quinta-feira, 29 de outubro de 2009

“U.S. Economy Started to Grow Again in the Third Quarter “

Calma leitores! O blog ainda não foi internacionalizado, é apenas a primeira manchete que vejo ao abrir, nesta manhã, o site do jornal The New York Times.

Em português, diz que a economia dos Estados Unidos começou a crescer novamente.

A matéria ressalta um crescimento de 3,5 % do PIB americano no terceiro trimestre, ante a queda de 0,7% no trimestre anterior, dessa forma, a economia americana sai do estado de recessão técnica, que no jargão da economia significa queda no PIB por dois trimestres consecutivos.

O resultado foi melhor do que esperava o mercado, onde era aguardado um aumento de cerca de 3,3%.

Ademais, acho que não preciso ressaltar que essa recuperação é benéfica para a economia global, dada a forte influência que a economia do EUA exerce no mundo.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Taxa de desemprego cai




O IBGE divulgou nesta quinta-feira (22/10) a taxa de desocupação, que ficou em (7,7%), ante os (8,1%) do mês de Agosto. Comparado ao mesmo período do ano anterior a taxa ficou estável. De acordo o IBGE, a população desocupada de 1,8 milhões pessoas recuou 4,8% em relação a agosto como menos 90 mil desocupados.

O presente resultado contrariou as expectativas dos analistas de mercado que projetavam para 8% a taxa.

A quantidade de trabalhadores com carteira assinada ficou em 9,5 milhões, sem variações em relação a mês e ano anterior.

Dentre os principais motivos que se pode atribuir para tal redução, está o aquecimento da economia que comumente acontece quando aproxima-se o final do ano.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Entrada de capital estrageiro será taxada em 2%

O ministro da Fazenda anunciou nesta segunda-feira a taxação sobre o capital estrangeiro que entrar no país para aplicações em renda fixa e Bolsa de Valores.

Segundo o ministro Guido Mantega, o capital estrangeiro será tributado, a partir desta terça-feira (20), por uma alíquota de 2% de IOF.

O ministro disse que o investimento direto,aquele não vem a serviço da especulação, não será taxado.
A medida foi tomada pelo governo visa conter a queda excessiva do dólar. Nesse ano, a desvalorização da moeda americana já está em cerca 27%

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Nobel de Economia é concedido pela primeira vez a uma mulher


Nesta segunda-feira (12/10), foram laureados com o prêmio Nobel de Economia a americana Elinor Ostrom e Oliver Williamson, os mesmos pertencem Universidade de Indiana e Universidade da Califórnia, respectivamente.

De acordo com a teoria tradicional , é necessário que o governo imponha impostos ou taxas para reduzir os custos sociais dos investimentos privados.

Em seus estudos,Elinor, afirma que os recursos naturais são protegidos sem a necessidade de intervenção governamental ou da Justiça. Ela demonstrou que a administração comum dos recursos naturais levou a resultados muito melhores do que os previstos pela teoria tradicional, principalmente quando a própria sociedade se encarregou de estabelecer regras para a gestão das riquezas.

Para o professor Williamson, da Universidade Berkeley, na Califórnia, teve destaque a governança econômica nas empresas e seus impactos sobre a sociedade. Ele defende que a existência de grandes corporações é a melhor maneira de resolver conflitos.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Inflação tem alta em Setembro



O IBGE divulgou na quinta-feira (08/10), o índice oficial da inflação, o IPCA-Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do mês de setembro, que registrou 0,24% ante os 0,15% do mês de agosto.

No acumulado do ano, a inflação acumula alta de 3,71%, se comparado ao mesmo período anterior ficou 1,5% menor, ocasião em a mesma estava em 4,76%.
O IPCA engloba famílias com rendimentos mensais de 1 a 40 salários mínimos e coletado do 1º ao 30º ou 31º dia de cada mês.

No itens pesquisados são considerados nove grupos de produtos e serviços: alimentação e bebidas; artigos de residência; comunicação; despesas pessoais; educação; habitação; saúde e cuidados pessoais; transportes e vestuário. Estes são subdivididos em outros itens. Ao todo, são consideradas as variações de preços de 465 subitens.



Taxa de câmbio e sua relevância na Economia (Parte I)

Ultimamente, as colunas de economia dos Jornais e telejornais, vêm destacando com bastante freqüência a valorização do Real sobre o Dólar, entretanto, é notório a dificuldade das pessoas de entender sua relevância para o cenário econômico Nacional e as causas de sua valorização.

Para iniciar, irei explicar de forma sucinta, a interpretação de alguns termos que são pertinentes às suas variações.

O principal termo utilizado é a taxa de câmbio, que significa a relação da moeda nacional com a moeda estrangeira, nesse caso, o dólar. É através da taxa de cambio que sabemos quanto precisaremos dispor de reais (R$) para se obter determinada quantidade dólares ($).

Nos jornais, normalmente, menciona-se que a taxa subiu ou caiu, isso às vezes causa certa confusão para o público leigo, pois quando a taxa cai, houve, na verdade, uma apreciação ou valorização cambial, que significa que precisaremos de menos reais para se obter uma mesma quantidade de dólares. Assim, o termo cair, pode levar a falsa impressão de perda de força da moeda.

Por outro lado, quando a taxa sobe temos uma depreciação ou desvalorização cambial, que significa que precisaremos de mais reais para se obter a mesma quantidade de dólares.
As forças que interagem nesse movimento de queda e alta dependem do regime de cambio adotado pelo país, no caso do Brasil, desde 1999, adotou-se o regime de cambio flutuante que vigora até hoje.

No regime flutuante, o cambio é determinado pelas forças da oferta e demanda da moeda no mercado, chamado mercado cambial. O Dólar ofertado é oriundo de investidores estrangeiros, exportação de bens e serviços, turistas e outros. Enquanto a demanda, provém de importadores, turistas brasileiros que vão ao exterior, empresas multinacionais que enviam lucros para os países de origem e outros.

Dessa forma, assim como um bem qualquer, se a demanda for maior que a oferta de dólares, tem-se uma pressão, o Real irá se desvalorizar, enquanto o dólar se valorizará, ocorrendo nesse caso uma depreciação cambial. Numa situação inversa, ocorre uma valorização ou apreciação do Real.

Parte II

Há uma grande correlação da variação do dólar com os diversos indicadores macroeconômicos nacionais, por isso, em determinadas situações uma valorização cambial pode impactar positivamente ou negativamente no desempenho da economia.

Uma moeda nacional forte favorece ao bem-estar da sociedade como um todo, os bens de luxo e de alta tecnologia, a maioria importados, ficam mais acessíveis, as viagens ao exterior mais em conta, alguns insumos importados, como o trigo, para a produção de alimentos, reduz o preço de diversos outros.

Entretanto, vale lembrar, que ao longo prazo a apreciação pode prejudicar alguns setores da sociedade, por exemplo, os exportadores que recebem em moeda estrangeira, quando a Real se valoriza há diminuição nos ganhos, assim muitos acabam desistindo ou falindo, podendo ocasionar um desaquecimento das exportações e ocasionando um déficit na balança comercial.
Na taxa atual, que está em cerca de 1,75, não houve, ainda, nenhum ônus relevante que esteja prejudicando o cenário econômico atual, assim indicadores internos como o PIB, a taxa de inflação seguem com boas expectativas, já considerando a retomada da economia após a crise financeira que abalou o mundo.

Os indicadores externos, como a balança comercial seguem, também, positivamente.
Nesse contexto, nós brasileiros podemos ficar tranqüilos e satisfeitos com as noticias acerca da valorização cambial.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"Real é moeda que mais ganhou valor na América Latina"(Valor Econômico)


Com valorização 31,44% sobre o dólar no acumulado do ano, o real é a moeda que mais se valorizou na América Latina, segundo levantamento feito pela Economatica. O excesso de dólares em âmbito mundial e a necessidade de se rentabilizar esse capital via investimento em ativos de risco também influencia a formação de preço de outras moedas da região.
De janeiro a setembro, o peso chileno acumula alta de 17,01% sobre o dólar, o peso colombiano avança 16,73%, o sol peruano ganha 7,99%, e o peso mexicano registra alta de 2,52%. Na contramão, o peso argentino perde 9,87% sobre o dólar no acumulado de 2009. Só no terceiro trimestre, o ganho de valor da moeda brasileira foi de 9,76%, perdendo, apenas para o peso colombiano, que subiu 12,31% no período.
Ainda no ranking trimestral, o sol peruano avançou 3,48%. Já as outras divisas acompanhadas perderam valor para o dólar. Entre julho e setembro, o peso chileno se desvalorizou 2,63% ante a moeda americana. O dólar também ganhou espaço sobre o peso mexicano, que fechou o trimestre valendo 2,37% menos, e sobre o peso argentino, que teve perda de 1,04%.
A consultoria também calculou a relação euro/dólar. No ano, a moeda comum europeia tem alta de 5,22% sobre a divisa americana. Só no terceiro trimestre, a valorização do euro foi de 3,60%. (Valor)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sensor Econômico entra na zona de confiança(IPEA)

"Indicador medido pelo Ipea deixa o cenário de apreensão, atinge 23,2 pontos e confirma recuperação depois da crise global.

O indicador Sensor Econômico, medido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), confirmou o ritmo acelerado de melhoria e, em agosto, atingiu 23,2 pontos na escala que varia de -100 a +100. O novo indicador foi divulgado pelo Instituto nesta quarta-feira, 30, e pela primeira vez desde o começo do ano se situa na zona de confiança.

O Sensor Econômico é composto por quatro aspectos: Contas Nacionais, Parâmetros Econômicos, Desempenho das Empresas e Aspecto Social. Em agosto, todos exceto Parâmetros Econômicos apresentaram uma evolução positiva. O avanço na percepção das Contas Nacionais se deveu, em grande parte, ao aumento da confiança na trajetória do produto industrial e das exportações. O índice do produto industrial saltou de 5,6 pontos em julho para 30,6 em agosto.

Enquanto os Parâmetros Econômicos tiveram pouca alteração em relação a julho - trata-se do aspecto mais bem avaliado -, o Desempenho das Empresas chegou a 13,4 pontos, ainda na zona de apreensão. Os Aspectos Sociais também continuam em cenário de apreensão e progridem em ritmo mais lento que os demais aspectos. Ao atingir 23,2 pontos, o Sensor Econômico obtém a sexta alta seguida, confirmando o cenário de recuperação depois da crise financeira que estourou no último trimestre de 2008".
A noticia acima, publicada pelo IPEA, mostra e confirma a extraordinária recuperação econômica brasileira, que após dois trimestre está conseguindo superar a maior crise econômica desde 1929.
As precisões serão melhores para 2010, quando projeta-se, segundo o BACEN (Banco Central) um crescimento do PIB na de 4,5%.
Vale lembrar, mais uma vez, que o Brasil, é o primeiro país mostrar sinais relevantes de recuperação econômica.

"Real dispara com previsão de ingresso de US$ 25 bi"

Valor Econômico (por Claudia Safatle, Luiz Sérgio Guimarães e Cristiane Perini Lucchesi, de Brasília e São Paulo01/10/2009).
Se esse volume de recursos chegar ao país, as reservas internacionais poderão chegar a US$ 250 bilhões

O dólar atingiu ontem a menor cotação em um ano, R$ 1,77, e está sendo empurrado para baixo pela expectativa de ingresso de até US$ 25 bilhões em emissões de IPOs (oferta pública inicial de ações) e captações externas ainda em 2009. Se esse volume de recursos chegar ao país, as reservas internacionais poderão chegar a US$ 250 bilhões.

Técnicos da Fazenda e do Banco Central trabalham com um intervalo entre US$ 15 bilhões e US$ 25 bilhões em emissões no mercado internacional e veem nesta cifra a principal fonte de pressão pela valorização do real.

O fluxo cambial começou a refletir essa tendência e sofreu uma guinada radical na quarta semana de setembro. Até o dia 18, estava negativo em US$ 978 milhões e na semana seguinte, de 21 a 25, houve ingresso líquido de US$ 2,038 bilhões. A responsável pela virada foi a conta financeira, que nesse ritmo irá zerar o déficit acumulado no ano e exercer mais uma pressão de baixa sobre o câmbio.

O fluxo cambial positivo em US$ 1,06 bilhão até dia 25 não é suficiente para explicar a movimentação da moeda americana. As intervenções do BC retiraram US$ 3,24 bilhões do mercado e o movimento de câmbio líquido foi, na realidade, negativo em US$ 2,18 bilhões. "O determinante da taxa não está se dando no mercado spot, mas no de derivativos", observou um técnico do governo. A valorização vem mais de fatores domésticos do que da desvalorização do dólar no mercado externo.

A emissão de US$ 1,25 bilhão em títulos da dívida externa, com demanda de mais de US$ 5,7 bilhões e rendimentos em recorde histórico de baixa, abre espaço para empresas e bancos brasileiros emitirem papéis de prazo mais longo, contribuindo para uma nova rodada de valorização do real.

Em setembro, o governo, empresas e bancos brasileiros captaram um total de US$ 5,215 bilhões com empréstimos sindicalizados e bônus no mercado externo, o maior valor desde outubro de 2007. O Banco do Brasil deve lançar papéis perpétuos e o mercado também espera captação da Telemar. Ontem, a Embraer iniciou a colocação de US$ 500 milhões em títulos.