terça-feira, 21 de julho de 2009

Mercado Automobilístico

Sabe-se que o governo prorrogou o prazo de redução do IPI para o setor até outubro. O ritmo de vendas de automóveis em todo o país continua satisfatório. A média diária de licenciamento de veículos nas primeiras duas semanas de julho aumentou em comparação ao mesmo mês de 2008. A média diária de licenciamento girou em torno de 11,8 mil veículos até o dia 17, o que em termos percentuais representa um crescimento de 5,8% comparando com o mesmo mês de 2008.

A expectativa fica por conta de como será o comportamento do consumidor no decorrer do mês, além do período até o término do prazo em outubro. Alguns analistas acreditam na tese de que o mercado se manterá aquecido até outubro.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Fim da Recessão Técnica?

Após a divulgação de ontem dos números referentes às vendas no varejo em maio, a possibilidade de que o PIB tenha uma variação positiva no ano aumentou. Alguns analistas mais otimistas acreditam em uma elevação superior a 2% do PIB neste segundo trimestre, se comparado com o trimestre anterior.

No quarto trimestre de 2008, o PIB recuara em 3,6% sobre o terceiro, em virtude da crise. Já no primeiro trimestre deste ano ocorrera uma queda de 0,8%. Uma série de variáveis se correlaciona positivamente para uma elevação do otimismo de que o pior da crise ou períodos de recessão técnica já ficara pra trás, como destaque para o consumo das famílias que impulsionaram o crescimento das vendas no varejo de 0,8% em maio se comparado com o mês anterior, a queda dos juros, a política fiscal expansionista, o crescimento da massa salarial, dentre outros são alguns motivos que fazem o otimismo ganhar sobrevida sobre alguns economistas.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Arrecadação Tributária em 2008 bate Recorde

A soma de todas as contribuições mais impostos arrecadados no ano de 2008 ultrapassou R$ 1 trilhão, sendo equivalente em termos percentuais a 35,8% do PIB. Esta marca é recorde para a série histórica que se iniciou em 1995. Em 2007, a soma dos três níveis de governo foi de 34,72% do PIB.

Em estudo divulgado ontem pela Receita Federal, do total arrecadado pelo governo 48,44% foi referente aos tributos sobre bens e serviços, 22,45% ligado à folha de salários, 20,45% para renda, 3,18% para propriedades e 2,04% para transações financeiras.

Para este ano as projeções são de redução na arrecadação tributária devido às políticas anticíclicas tomadas pelo governo visando amenizar a crise econômica mundial. Somente de janeiro a maio deste ano a renúncia fiscal já ultrapassa a casa dos R$ 11 bilhões. Em relação ao recorde da arrecadação em 2008, pode-se afirmar que de janeiro a setembro, a economia obteve um crescimento significativo. Este seria um dos fatores que corresponderam positivamente para a elevação do arrecadado. Vale ressaltar, que o crescimento em 2008 foi superior a 5% se comparado a 2007.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Poder de Compra em Alta

A elevação do salário mínimo e a queda da inflação levaram neste ano a um novo aumento do poder de compra – salário real - da população. Pra se ter ideia, um cálculo realizado pela RC Consultores, um mínimo equivalia a 1,89 cesta básica, entre janeiro e maio, em média, ante 1,74 a média de 2008. Este ótimo desempenho justifica o desempenho razoável do consumo neste ano, apesar da crise. O setor de super e hipermercados nos quatro primeiros meses do ano registraram crescimento nas vendas em 6,2% em relação ao mesmo período de 2008. Já o salário mínimo passou para R$ 465,00, registrando acréscimo de 12%.

É visível que esse ganho do salário real da população beneficia principalmente a população de baixa renda, que gasta boa parte de seus salários com alimentação e bebidas. Desde a implementação do Plano Real, percebe-se que houvera uma forte recomposição do poder de compra do salário mínimo. Pra se ter noção, em 1994, um salário mínimo comprava menos de uma cesta básica, mais precisamente 0,88. Nestes quinze anos de Plano Real, o piso salarial subiu 116%, descontada a inflação. Ressaltando que no governo Lula o salário mínimo passou a crescer a uma velocidade mais expressiva em relação ao governo FHC. Com isso, o mínimo hoje compra quase duas cestas básicas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

...15 Anos do “Real” Controle Inflacionário...

Quando Fernando Henrique Cardoso assumiu o Ministério da Fazenda em maio de 1993, já começou a preparar o novo plano de estabilização que seria lançado no final do ano. Ao final de 1993 se iniciara a implementação do plano mais engenhoso de combate à inflação já utilizado no país. Após uma série de tentativas fracassadas de planos heterodoxos na Nova República, o Plano Real, que hoje completa 15 anos, conseguiu reduzir a inflação e mantê-la sob controle até o momento pelo menos.

O Plano Real foi adotado gradualmente e não de surpresa, este não recorreu a congelamentos, mas a uma substituição natural de moeda, ou seja, percebe-se que este não incorreu aos erros dos planos anteriores.

Em julho de 1994, a inflação de 12 meses, medida pelo IGP-DI, era de 5.154%. Ontem o Conselho Monetário Nacional – CMN – fixou pelo sétimo ano consecutivo a meta de inflação de 4,5%. A discrepância entre as taxas inflacionárias do período anterior e posterior ao Plano Real é significante. É sabido que a estabilidade da economia é uma bandeira da PSDB, embora o PT apenas preservasse as bases do Real.